sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Câmara Municipal aprova Voto de Protesto contra a agregação de freguesias no concelho
A Câmara Municipal de Alcanena aprovou, na passada segunda feira, um voto de protesto contra a Proposta Concreta de Reorganização Administrativa do Território, que prevê a criação da União das Freguesias de Alcanena e Vila Moreira e a União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, aprovação que primou, mais uma vez e como vem sendo hábito, pela ausência da Vereadora do PSD, PSD Alcanena que aparenta, assim, querer fugir às responsabilidades locais das políticas desastrosas que o seu governo tem adotado para Portugal.
Confira aqui, na íntegra, o teor do Voto de Protesto.
- Que a análise subjetiva e tendenciosa na classificação de “boas ligações viárias”, entre as freguesias, não representa uma análise séria à questão da mobilidade, cujos trajectos não são servidos de forma eficiente por uma rede de transportes públicos, havendo, na maior parte dos casos, total ausência dessa oferta, tendo o actual executivo camarário investido enormemente na melhoria da rede viária inter-freguesias, sem os meios disponíveis para o efeito;
- Que nesta análise, inclusivamente, é apresentada, como justificativo de boa ligação, uma Estrada Nacional “imaginária”, a N363, que não existe, a não ser, erradamente no Google Earth, o que vem confirmar os nossos piores receios: um reforma efectuada sem conhecer verdadeiramente o território e que representará menor atração, menor desenvolvimento, maior afastamento, maior abandono e desertificação, em territórios rurais, mais carenciados e de populações mais idosas, precisamente onde mais falta fará a prestação do serviço das Juntas de Freguesia, uma reforma desenhada em gabinetes, a régua e esquadro, desprezando as realidades locais, as verdadeiras necessidades das pessoas e o seu sentimento;
- Que, como forma de justificar o que é injustificável, e que disso demos conhecimento em anteriores pronúncias em defesa das freguesias, após a queda da classificação da TIPAU, de áreas maioritariamente urbanas ou predominantemente urbanas e, cumprindo todas as freguesias do concelho com o requisito legal do mínimo de 150 habitantes por freguesia, surge agora, do nada, porque não existe argumentário válido, o argumento da pertença ao mesmo agrupamento, o de Alcanena, efectuado também por imposição legal, o único existente e vertical(!), a que todas as freguesias pertencem, o que clarifica a verdadeira motivação de toda esta reforma, não por necessidade, mas sim por imposição!
3 – Face ao exposto, a Câmara Municipal de Alcanena, reunida na sua reunião ordinária de 12 de Novembro de 2012, delibera:
· Aprovar um VOTO DE PROTESTO, por discordar profundamente do proposto pela UTRAT , que contraria as necessidades, as expectativas e a vontade das populações afetadas;
· Mostrar todo o empenho e disponibilidade para todas as formas de luta pela defesa da manutenção das dez freguesias do Concelho de Alcanena;
· Articular com as Juntas de Freguesia do Concelho a participação em plataformas regionais de defesa das freguesias, apelando à mobilização de todas na defesa da integridade territorial do concelho;
· Apelar à ANAFRE para uma grande jornada nacional, em defesa das freguesias, dos serviços públicos por elas prestadas e dos direitos e interesses das populações;
· Apelar à participação e empenhamento da ANMP, Associação Nacional de Municípios Portugueses, na mobilização de todos os Municípios para fazer desta jornada uma grande expressão de vontade e determinação em defesa das freguesias e garantindo o respeito pelas populações.
· Apelar à Assembleia da República e aos grupos Parlamentares para que possam no terreno comprovar que a agregação de freguesias proposta não faz qualquer sentido e que defendam a autonomia do poder local;
· Apelar ao Exmo. Sr. Presidente da República para que possa defender a proximidade do poder local às pessoas, nesta altura em que as preocupações sociais aumentam, e não o seu distanciamento.
· Dar conhecimento do presente VOTO DE PROTESTO às seguintes entidades:
- Juntas de Freguesia do Concelho de Alcanena;
- Assembleia Municipal de Alcanena;
- ANAFRE;
- ANMP;
- Sua Excelência a Senhora Presidente da Assembleia da República;
- Grupos Parlamentares da Assembleia da República;
- Sua Excelência o Senhor Presidente da República.
Confira aqui, na íntegra, o teor do Voto de Protesto.
VOTO
DE PROTESTO
PROPOSTA
CONCRETA DE REORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
DO TERRITÓRIO
MUNICÍPIO
DE ALCANENA
-Considerando a Lei nº 22/2012 de 30 de Maio, o concelho de Alcanena, de
características não urbanas, enquadrado como de Nível 3 para efeitos da
aplicabilidade da lei, ou seja, com uma densidade populacional entre 100 e 1000
habitantes por km² e com uma população inferior a 25000 habitantes, terá,
segundo a lei, de operar uma redução global do respetivo número de freguesias
em três.
A
Câmara Municipal de Alcanena, nos termos do nº2 do artigo 11º dessa lei, emitiu
parecer desfavorável a qualquer agregação de freguesias no seu território, indo
ao encontro do que havia sido defendido pelas dez Assembleias de Freguesia do
concelho, defendendo a manutenção, nos moldes atuais, da sua divisão
administrativa, ou seja, a manutenção das dez freguesias que compõem o
Município de Alcanena, e procedeu ao envio do parecer à Assembleia Municipal,
que deliberou, a 29/9/2012, “ por maioria
absoluta, com uma abstenção, das forças politicas representadas através dos
seus deputados municipais, pronunciar-se pela manutenção de todas as dez
freguesias que constituem e representam, a verdadeira identidade do Município
de Alcanena”.
Tal
pronúncia representa, para efeitos da lei, “ausência de pronúncia”, cabendo
nestes casos à Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do
Território (UTRAT) a responsabilidade de apresentar à Assembleia da República
propostas concretas de reorganização administrativa do território das
freguesias.
NA
proposta concreta da UTRAT, para o Município de Alcanena, enviada unicamente aos
grupos parlamentares para conhecimento, propõe-se a agregação das freguesias de
Alcanena e de Vila Moreira, criando a União das Freguesias de Alcanena e Vila
Moreira, e a agregação das freguesias de Espinheiro, Louriceira e Malhou,
criando a União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro.
2
- Da análise à proposta resultam as seguintes conclusões:
- Após várias tentativas e diversos
indicadores, a proposta de agregação de freguesias é agora justificada
pela proximidade quilométrica entre as freguesias, ignorando-se, por
exemplo, que Espinheiro dista da sede de concelho 12 km e que passem a
existir distâncias de 20 km dentro das próprias freguesias, se quisermos,
pela rede viária interna do concelho, ir do Carvalheiro, na freguesia da
Louriceira, ao Espinheiro, sendo que a União de Freguesias do Malhou,
Louriceira e Espinheiro, agora proposta, representa a criação de uma
freguesia com 35,5 km², ou seja, com uma área correspondente a mais do
dobro da área média das restantes freguesias do Concelho de Alcanena, que é
de 15,2 km²;- Que a análise subjetiva e tendenciosa na classificação de “boas ligações viárias”, entre as freguesias, não representa uma análise séria à questão da mobilidade, cujos trajectos não são servidos de forma eficiente por uma rede de transportes públicos, havendo, na maior parte dos casos, total ausência dessa oferta, tendo o actual executivo camarário investido enormemente na melhoria da rede viária inter-freguesias, sem os meios disponíveis para o efeito;
- Que nesta análise, inclusivamente, é apresentada, como justificativo de boa ligação, uma Estrada Nacional “imaginária”, a N363, que não existe, a não ser, erradamente no Google Earth, o que vem confirmar os nossos piores receios: um reforma efectuada sem conhecer verdadeiramente o território e que representará menor atração, menor desenvolvimento, maior afastamento, maior abandono e desertificação, em territórios rurais, mais carenciados e de populações mais idosas, precisamente onde mais falta fará a prestação do serviço das Juntas de Freguesia, uma reforma desenhada em gabinetes, a régua e esquadro, desprezando as realidades locais, as verdadeiras necessidades das pessoas e o seu sentimento;
- Que, como forma de justificar o que é injustificável, e que disso demos conhecimento em anteriores pronúncias em defesa das freguesias, após a queda da classificação da TIPAU, de áreas maioritariamente urbanas ou predominantemente urbanas e, cumprindo todas as freguesias do concelho com o requisito legal do mínimo de 150 habitantes por freguesia, surge agora, do nada, porque não existe argumentário válido, o argumento da pertença ao mesmo agrupamento, o de Alcanena, efectuado também por imposição legal, o único existente e vertical(!), a que todas as freguesias pertencem, o que clarifica a verdadeira motivação de toda esta reforma, não por necessidade, mas sim por imposição!
3 – Face ao exposto, a Câmara Municipal de Alcanena, reunida na sua reunião ordinária de 12 de Novembro de 2012, delibera:
· Aprovar um VOTO DE PROTESTO, por discordar profundamente do proposto pela UTRAT , que contraria as necessidades, as expectativas e a vontade das populações afetadas;
· Mostrar todo o empenho e disponibilidade para todas as formas de luta pela defesa da manutenção das dez freguesias do Concelho de Alcanena;
· Articular com as Juntas de Freguesia do Concelho a participação em plataformas regionais de defesa das freguesias, apelando à mobilização de todas na defesa da integridade territorial do concelho;
· Apelar à ANAFRE para uma grande jornada nacional, em defesa das freguesias, dos serviços públicos por elas prestadas e dos direitos e interesses das populações;
· Apelar à participação e empenhamento da ANMP, Associação Nacional de Municípios Portugueses, na mobilização de todos os Municípios para fazer desta jornada uma grande expressão de vontade e determinação em defesa das freguesias e garantindo o respeito pelas populações.
· Apelar à Assembleia da República e aos grupos Parlamentares para que possam no terreno comprovar que a agregação de freguesias proposta não faz qualquer sentido e que defendam a autonomia do poder local;
· Apelar ao Exmo. Sr. Presidente da República para que possa defender a proximidade do poder local às pessoas, nesta altura em que as preocupações sociais aumentam, e não o seu distanciamento.
· Dar conhecimento do presente VOTO DE PROTESTO às seguintes entidades:
- Juntas de Freguesia do Concelho de Alcanena;
- Assembleia Municipal de Alcanena;
- ANAFRE;
- ANMP;
- Sua Excelência a Senhora Presidente da Assembleia da República;
- Grupos Parlamentares da Assembleia da República;
- Sua Excelência o Senhor Presidente da República.
Alcanena,
12 de Novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Convocatória Comissão Política
Caros e Caras Camaradas,
Membros da Comissão Política Concelhia do PS Alcanena
CONVOCATÓRIA
Nos termos dos Estatutos do Partido Socialista convoco os Membros da Comissão Política Concelhia de Alcanena para o próximo dia 7 de Novembro, quarta-feira, pelas 19h00, na sede do PS Alcanena, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1-Informações;
2-Análise Situação Política.
O Presidente da Comissão Política Concelhia de Alcanena
Hugo Santarém
Membros da Comissão Política Concelhia do PS Alcanena
CONVOCATÓRIA
Nos termos dos Estatutos do Partido Socialista convoco os Membros da Comissão Política Concelhia de Alcanena para o próximo dia 7 de Novembro, quarta-feira, pelas 19h00, na sede do PS Alcanena, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1-Informações;
2-Análise Situação Política.
O Presidente da Comissão Política Concelhia de Alcanena
Hugo Santarém
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