quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fórum Autárquico discute a actualidade de Alcanena e faz balanço do primeiro ano após as Autárquicas 2009

Realizou-se no passado sábado, dia 20 de Novembro, o Fórum Autárquico 2010 do PS Alcanena, evento anual de reflexão e discussão sobre a actualidade do Concelho de Alcanena, onde todos os camaradas deixam a sua opinião, análise e o seu contributo no que se entende ser o melhor para o futuro de Alcanena
Este ano, e como habitual, não faltaram à chamada, tendo sido perante uma sala cheia de militantes e independentes que integraram as listas do PS nas últimas Autárquicas, que se discutiram os assuntos da actualidade política concelhia, em particular o balanço do primeiro ano de mandato das equipas PS à frente dos diversos órgãos autárquicos, aliás o tema escolhido para o Fórum deste ano. Após uma explicação do que tem sido o trabalho da Câmara Municipal de Alcanena neste primeiro ano de executivo PS, dada pela Presidente da Concelhia Fernanda Asseiceira, seguiram-se as intervenções dos restantes elementos que compõem o executivo da Câmara, tendo por fim usado da palavra todos os representantes das listas do PS às diversas Juntas de Freguesia do Concelho, que, à excepção de uma, também assumiram responsabilidades autárquicas com a vitória de 2009.
Uma tarde de balanço, debate e reflexão que permite fortalecer ainda mais a equipa para os 3 anos de trabalho que tem pela frente. O Concelho de Alcanena assim o exige!

JS-Ribatejo promoveu debate sobre o Centenário da República em Alcanena

No passado Domingo, dia 21, no Auditório Municipal de Alcanena a Federação Distrital da JS (JS/Ribatejo) promoveu um debate sobre a República com o deputado António Gameiro e o historiador José Raimundo Noras. Na abertura da sessão usaram da palavra Hugo Costa, presidente da JS/RIbatejo, Luís Henriques coordenador da JS/Alcanena e Hugo Santarém, membro da concelhia do PS/Alcanena e vereador da Câmara Municipal de Alcanena.

Raimundo Noras iniciou a sessão com alocação centrada no impacto das ideias republicanas no distrito de Santarém, detendo-se na acção de líderes republicados ligados à lavoura como José Relvas ou Anselmo da Costa Xavier. O investigador também ressalvou o exemplo de resitência republicana do concelho de Alcanena e ligações das suas gentes. Durante a sua intervenção, Raimundo Noras deixou no ar a questão "porquê comemorar a I República?". Sustentando, que a participação democrática e, sobretudo, a ideia de escola pública foram legados dos republicanos. Por fim, defendeu que a comemoração da República não deve nunca esconder ou branquear a História, sendo objectivo na análise do que falhou no primeiro regime republicano.

Por sua vez, e após uma breve e objectiva análise histórica, António Gameiro centrou a sua intervenção na construção dos valores republicanos e na aproximação dos mesmos ao socialismo democrático. Desta forma, "Liberdade", "Igualdade", "Fraternidade" e "Cidadania" serão os principais valores herdados da I República. Esses valores materializam no primado da Lei, na separação de poderes, na legitimação do poder pelo voto popular e na igualdade dos cidadãos perante a Lei. De facto, os valores republicanos estão integrados na matriz do socialismo democrático, até porque a I República trouxe, ainda que de forma imberbe, um vislumbre de políticas sociais (como a regulamentação do trabalho ou a lei da reforma).

No período de debate, tanto Raimundo Noras como António Gameiro, concordaram em estarmos a viver a II República, já que devido à sua natureza anti-democrática o "Estado Novo" (ainda mantendo a organização republicana do Estado), não deve, pela carga ideológica do termo, ser considerado uma República. Os oradores perante as questões do público também se referiram à situação crítica que Portugal atravessa. Neste seguimento, foi sugerido que os partidos políticos, devem adoptar outras estratégias de contacto com os cidadãos, a fim de promover a intervenção cívica. Nesta óptica, ambos os conferencistas consideram que o PS é claramente o partido com maiores obrigações e que apresenta melhores condições para promover a participação pública. Uma outra questão abordada foi a falta de proximidade entre a UE e os cidadãos portugueses, considerando-se que é necessário consultar mais os cidadãos portugueses sobre a participação europeia, bem como criarem-se mecanismos para tornar mais próximas as relações entre os cidadãos e as instituições da UE.

Por fim, a presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, ainda participou nos trabalhos encerrando a sessão.
 
JS/ Santarém
José R. Noras,
Mafalda Ferreira Santos


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Executivo PS continua com resultados positivos no esforço de credibilização da C.M.Alcanena

Os dados são da Direcção-Geral das Autarquias Locais: a Câmara Municipal de Alcanena diminuiu para menos dois meses o Prazo Médio de Pagamento a fornecedores, um decréscimo de exactamente 67 dias (!) no período compreendido de 30/6/2009 a 30/6/2010. Relembramos que em Junho de 2009 o Prazo Médio de Pagamento da Autarquia eram 271 dias, valor que no mesmo mês de 2010, oito meses depois da tomada de posse do executivo do Partido Socialista e apesar da situação financeira gravíssima da Câmara, foi reduzido para 204 dias. Como podemos observar com o gráfico o sinal é claro: a descida acentuada do prazo ilustra bem o esforço que tem sido realizado, projectando no exterior uma imagem bem diferente, muito mais positiva, da Câmara Municipal de Alcanena, vencendo pouco a pouco o descrédito que tinha vindo a acumular junto de todos,  fornecedores, munícipes, tutela, associações...