terça-feira, 29 de maio de 2012

Suspeitas de desvio de 1 milhão de euros na AUSTRA em Alcanena leva autarquia a pedir auditoria

Fonte:"O Ribatejo", 25 de Maio de 2012

A Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Resíduos de Alcanena decide esta sexta-feira a realização de uma auditoria e a apresentação de uma queixa-crime por alegado desvio de cerca de um milhão de euros das contas.O conselho de administração da associação (AUSTRA) reúne-se ao fim da tarde de sexta-feira, dia 24, depois de já ter destituído o presidente, Fernando Fernandes, e de ter realizado uma reunião em que a situação foi discutida.
O Ribatejo sabe que, em causa, pode estar o uso indevido de 1 milhão de euros pelo presidente da administração que os terá utilizado em aplicações financeiras.
Fernanda Asseiceira explicou que foram detectadas “irregularidades muito graves” que têm que ser explicadas, pelo que na reunião de hoje vai ser votada a realização de uma auditoria às contas e uma participação criminal do ocorrido.
Alegadamente, desconhece-se o paradeiro de cerca de um milhão de euros de contas bancárias da AUSTRA que supostamente teriam ido para aplicações financeiras, afirmou.
“A associação parece ter sido bastante lesada”, disse, adiantando que só muito recentemente a situação chegou ao conhecimento dos membros da AUSTRA por denúncia de um dos administradores.
Esta semana a autarquia acusou também o antigo presidente da câmara, Luís Azevedo, de ter passado vários cheques de montantes elevados em nome da AUSTRA, já depois de ter deixado de ser presidente da câmara e de ter abandonado o conselho de administração que ocupava por inerência. Fernanda Asseceira diz que encontrou a assinatura do seu antecessor em cheques datados de janeiro de 2010, já portanto durante o seu mandato. A autarca diz que estão a ser averiguadas estas e outras situações que envolvem o seu antecessor, o independente Luís Azevedo, e a AUSTRA.

Deputados do PS interrogam governo sobre falhas da TDT em Alcanena

Destinatário: Min.  Adjunto e dos Assuntos Parlamentares

Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República


No concelho de Alcanena, o fornecimento de sinal de Televisão Digital Terrestre é feito de

forma deficitária e compromete o acesso da população às emissões de televisão em canal

aberto.

À semelhança do verificado nos concelhos de Tomar, Mação e Vila Nova da Barquinha, a

população adquiriu e instalou descodificadores de sinal, continuando sem acesso ao serviço.

Perguntamos desta forma ao Governo:

1. Que nos enuncie as causas da ausência de sinal.

2.Tendo os particulares e os autarcas de Freguesia, segundo indicação destes, apresentado

reclamação junto das entidades competentes, porque não se encontra o problema

solucionado.


3.Que nos informe acerca das diligências efetuadas pelos serviços competentes, para que o

sinal chegue a todas as freguesias do concelho de Alcanena.


4. Que nos elucide acerca das garantias de regularidade no fornecimento do sinal.

Palácio de São Bento, terça-feira, 29 de Maio de 2012

Deputado(a)s

IDÁLIA SALVADOR SERRÃO(PS)


ANTÓNIO SERRANO(PS)


JOÃO GALAMBA(PS)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Hugo Santarém é candidato à Comissão Política de Alcanena


Caras e Caros Camaradas

Escrevo a todos vós, camaradas e amigos, para vos comunicar a minha decisão de me candidatar à Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Alcanena, no ato eleitoral que decorrerá no próximo dia 1 de Junho de 2012, para o mandato 2012-2014.

Como sabemos, o período que vivemos é dos mais difíceis para o Partido Socialista e para Alcanena seguramente desde o 25 de Abril, com dificuldades diárias crescentes fruto de uma política neoliberal fundamentalista que põe verdadeiramente em causa as bandeiras do Partido Socialista, como a escola e a saúde públicas, assim como a existência das nossas autarquias, dos nossos serviços públicos e, desse modo, do próprio Concelho de Alcanena.

As equipas que tanto nos orgulham à frente da Câmara Municipal de Alcanena e das diversas freguesias do Concelho precisam hoje mais que nunca de um Partido Socialista forte e coeso, necessariamente dotado de uma dinâmica de luta e defesa do seu trabalho e dos princípios e valores tão característicos do PS. Nunca como hoje foi tão importante a estabilidade na orientação política interna da nossa concelhia, como pilar da mobilização e participação nos combates que temos pela frente e que chegam em força já em 2013.

Com a candidatura que apresento, proponho um PS Alcanena na linha da frente do combate político que urge fazer em defesa dos nossos valores e de Alcanena.

Conto com o vosso apoio, de todos sem exceção, e a vossa disponibilidade, garantindo-vos que tudo farei para estar à altura da vossa confiança, convidando-os desde já a estarem presentes na apresentação da moção de estratégia “ Reforçar o Futuro de Alcanena”, na Sede do PS Alcanena no próximo dia 30 de Maio, pelas 21h.

Um abraço amigo,

Hugo André Silva Ferreira Santarém

Candidato à Comissão Política Concelhia do PS Alcanena

Caso dos Cheques da Austra

Noticia Mirante Completa
Fonte: O Mirante, Edição de 2012-05-24


Presidente da Câmara de Alcanena acusa antecessor de assinar cheques indevidamente


Em causa estão vários cheques da Austra assinados por Luís Azevedo em Janeiro de 2010, altura em que Fernanda Asseiceira já tinha sido eleita presidente da autarquia e era a representante da câmara nessa entidade.
A presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), está indignada por ter encontrado, enquanto membro do conselho de administração da Austra - Associação dos Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena, vários cheques, de montantes elevados, assinados em Janeiro de 2010, já neste mandato autárquico, pelo seu antecessor no cargo, o independente Luís Azevedo. O ex-autarca assegura a O MIRANTE que agiu de boa-fé e vai participar em breve numa reunião na Austra onde tudo ficará esclarecido.
Segundo Fernanda Asseiceira, os cheques foram assinados numa data em que já tinha sido eleita para o cargo e, por isso, já ocupava por inerência o lugar de Azevedo no conselho de administração da associação. “Quando estávamos a analisar os relatórios de contas fui surpreendida com um conjunto de cópias de cheques, de um elevado montante, da Austra e à ordem da Austra, assinados a 1 de Janeiro de 2010 por administradores, em que um dos quais era o ex-presidente Luís Azevedo, que já não era administrador, pois já era eu”, explicou a O MIRANTE.
A presidente da autarquia, que tomou posse a 1 de Novembro de 2009, diz que estão a ser apuradas mais informações, tendo sido deliberado pela executivo camarário pedir à Austra mais esclarecimentos sobre uma situação que considera de grande gravidade. “Só tive conhecimento desta situação na semana passada, por um elemento do conselho de administração. Quero perceber por que é que o antigo presidente assinou cheques como administrador da Austra numa altura em que já não o era”, disse, acrescentando que já foi pedida à entidade bancária informações sobre o endosso do dinheiro.
Azevedo acusa autarca de “falta de ética”
Contactado por O MIRANTE, Luís Azevedo já sabia o que se tinha passado na reunião e não se quis alongar em comentários mas estava visivelmente irritado com a questão agora tornada pública. “Esta situação envolve problemas complexos. Preciso de falar com a administração da Austra primeiro mas considero que o modo como “a cavalheira” o disse, displicentemente, revela uma enorme falta de ética”, disse.
Luís Azevedo explicou, no entanto, que de facto assinou cheques no final de 2009 a pedido de um dos administradores da Austra uma vez que pretendiam fazer movimentações de dinheiro de uma conta do BCP para outra da mesma associação e era necessária a sua assinatura para concretizar essa operação. “Na altura, vi que a minha assinatura era necessária para resolver o problema e anui”, explicou.
Mesmo tendo a consciência de que já não era membro do conselho de administração quando assinou os cheques, Luís Azevedo diz que “faltavam acertar algumas coisas” e alguém se esqueceu de mudar o seu nome daquela conta, mantendo-se a sua assinatura no banco. “Agi de boa fé”, assegura.
O antigo autarca refere que, quando esclarecer o que se passou e chegar o momento de falar, pondera em dirigir-se a uma sessão pública e dizer cara a cara à presidente da autarquia, de forma veemente, o que pensa sobre a sua actuação neste caso.



terça-feira, 22 de maio de 2012

Parabéns ao JAC

O JAC - Alcanena sagrou-se no domingo bicampeão nacional de juvenis femininos em andebol.

O Partido Socialista de Alcanena felicita as bicampeãs nacionais!



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Deputados visitam Distrito

Os deputados do Partido Socialista eleitos pelo Distrito de Santarém utilizam a segunda-feira, dia reservado aos deputados para contactos com o eleitorado, para melhor conhecerem a realidade do distrito. Têm assim oportunidade para dar destaque às preocupações demonstradas pelos eleitores através do correio do cidadão, da Assembleia da República.
António Serrano, Idália Salvador Serrão e João Galamba deslocaram-se na passada segunda-feira, 07 de Maio a Abrantes, Rio Maior e Santarém.
Em Abrantes reuniram com a direção do Agrupamento de Escolas Dr Manuel Fernandes.
Na escola sede deste Agrupamento, Escola Dr Manuel Fernandes, objeto de requalificação pela Parque Escolar, encontra-se concluída a primeira fase da obra, construção de dois módulos para ampliação do edifício inicial.
Estando a segunda fase prevista para se iniciar após o termo da primeira, receberam o empreiteiro e a direção da escola, instruções para a sua suspensão e para levantamento do estaleiro de obra.
A não realização da segunda fase da empreitada compromete a entrada em funcionamento dos edifícios já construídos, dado que as ligações dos sistemas de água, esgotos e eletricidade estão previstas na segunda fase. Compromete ainda a segurança de alunos (cerca de 800), professores e funcionários. Para além dos deputados terem testemunhado que da fachada do edifício caíram já vários elementos, e que nas salas de aula chovia em abundância, tomaram ainda conhecimento de um relatório do LNEC que aponta para a necessidade de reforço da base de sustentação do edifício, condição fundamental para a salvaguarda das condições de segurança de todos os que frequentam a escola.
Visitaram as novas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior e Reuniram com a sua diretora.
As novas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior encontram-se concluídas desde Junho de 2011, ainda não foram ocupadas, continuando os alunos e a comunidade educativa a ocupar instalações provisórias. As novas instalações estão agora ocupadas por ervas e a falta de utilização potencia a sua degradação.
Na origem desta situação está a falta de transferência pelo Governo de um milhão e meio de Euros, para que o empreiteiro possa entregar a obra ao Instituto politécnico de Santarém.
Visitaram ainda a unidade de Cuidados Continuados de média duração da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, em Santarém, constatando em reunião com o seu provedor, que o Ministério da Saúde não liquidou ainda os montantes devidos pela construção do equipamento, assim como não transfere, desde dezembro de 2011, quaisquer verbas referentes a esta resposta social, não obstante continuar a encaminhar doentes para esta unidade.


Os Deputados do Partido Socialista eleitos pelo Distrito de Santarém, vão continuar a desenvolver estas ações, das quais vos daremos nota.

RAZÃO NO TEMPO CERTO, António José Seguro

 Artigo de Opinião de António José Seguro

Continua a ser voz corrente de que não há traços distintivosentre esquerda e direita. Morreram as diferenças ideológicas. Nadamais falso. A aposta do PS na defesa de uma agenda para o crescimentoe o emprego é um exemplo disso. Quando assumi o mandato de secretário-geral do PS tivemos umaperceção clara de que a orientação dominante em Portugal e naEuropa fazia parte de uma corrente neoliberal, uma apostaconservadora que valorizava o primado das finanças em desfavor daspessoas. Numa linguagem mais acessível, transformar as pessoas em números. Anular o Estado social, a partilha solidária de recursos, osmecanismos fomentadores de maior justiça social e de promoção daigualdade de oportunidades. O primado era o dos mercados financeiros.O objetivo era o fim de muitos valores e políticas associadas àsocial-democracia, ao socialismo democrático. Este era o pensamento dominante, em julho passado. Não foi fácilintroduzir uma outra perspetiva. Alguns apóstolos do pensamentoúnico tentaram mesmo ridicularizar a ideia de que havia outrocaminho e vaticinaram para o PS o papel de notário das políticas doatual Governo. Enganaram-se! Apesar destas dificuldades, o PS persistiu na sua convicção eafirmou um caminho alternativo. Com muita clareza afirmei que aprioridade deveria ser dada ao emprego e ao crescimento económico.Isto é, a correção do nosso desequilíbrio orçamental deveria edeve ser feito através da aposta no crescimento, pois só assimgeraremos riqueza para pagar as dívidas, preservar e criar empregose reduzir, por via do aumento da receita, o défice. Nunca escondique se hoje fosse primeiro-ministro também teria de adotar medidasde austeridade, mas nunca na dose e no ritmo que tem vindo a seraplicadas pelo atual Governo. Defendi e defendo uma austeridadeinteligente que saiba conciliar redução de despesa inútil comapoios ao crescimento e ao emprego. Defendi, em finais de outubro,mais um ano, no mínimo, para a consolidação das nossas contaspúblicas. Mais tempo permite aliviar sacrifícios das famílias e dasempresas. Foi esta a nossa batalha em mais de meio ano. Em Portugal e em várias capitais europeias, batalhei para que estapreocupação encontrasse eco nas instâncias europeias e na minhafamília política. Foi esse objetivo que me fez reunir por duas vezes (outubro e nasemana passada) com François Hollande. Vou persistir com essecombate. Sempre tive a noção de que a resposta à crise exigia eexige soluções nacionais e europeias. E numa Europa dominada pelos conservadores, é indispensável umaproposta política alternativa que só os socialistas europeus estãoem condições de protagonizar. Temos uma ideia federal para a Europa,com um pensamento claro e uma estratégia bem definida. Necessitamosde parceiros, em particular nos países com maior peso políticoeuropeu. A influência de Portugal é reduzida, mas essaconstatação nunca me fez baixar os braços. Esta foi a nossabatalha. E continua a ser. Mas já não estamos sós. Hoje, esta preocupação é partilhadapor muitos, europeus e portugueses. Tenho a certeza de que faz partede um largo consenso nacional. É uma bandeira que ultrapassou o PS eé assumida por todos os que têm preocupações sociais, por todos osque não se conformam com os valores recorde de desemprego emPortugal. Apesar das nossas advertências, apesar das intervençõesde outras organizações de cariz social, religioso esocioprofissionais, o Governo e a maioria que o apoia chumbaraminiciativas do PS e ignoraram todas as vozes que advogavam maisatenção ao crescimento e ao emprego. Com desprezo e arrogância.Também com convicção porque o que está a ser feito corresponde aoprograma político do atual Governo. Eles próprios o afirmaram, quenão era necessário o memorando de entendimento para desenvolveremesta política. Para o atual Governo o memorando da troika é a suapolítica. A alternativa política que o PS está a desenvolverassenta nesta diferenciação. Apostamos num outro caminho onde aspessoas estão no centro das nossas preocupações. Uma política quepermite manter a relação de confiança entre o cidadão e o Estado. Uma política que quer preservar a Segurança Social e o acesso àeducação e à saúde. Onde nenhuma pessoa fique para trás. Umapolítica que visa conjugar as dificuldades do presente com asalvaguarda de um património civilizacional inquestionável. Este caminho está apenas no princípio. Sei que temos muito paraandar. Mas também sei que é um caminho que recolhe cada vez maisconfiança. Só a mudança devolverá a confiança e a esperança aosportugueses. A mudança da austeridade excessiva para a agenda doemprego e do crescimento económico. É esta agenda que melhor defende o interesse de Portugal.
Leia aqui o artigo, em formato PDF.

Fórum “Emprego, Crescimento Económico e Desenvolvimento Regional”

CONVITE – Fórum “Emprego, Crescimento Económico e Desenvolvimento Regional” e Apresentação da Moção – Dia 26 de Maio – Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima – Entroncamento -15:00

No próximo dia 26 de Maio pelas 15:00 a candidatura “Juntos para Ganhar 2013” de António Gameiro à Federação Distrital do Partido Socialista realiza um Fórum subordinado ao tema “Emprego, Crescimento Económico e Desenvolvimento Regional” na Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima no concelho do Entroncamento (Rua Dr. Francisco Mendes de Brito, nº5, 2330-223 Entroncamento).

Oradores:

Anabela Freitas – Técnica de Emprego e ex-deputada;

António Rodrigues – Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas e Professor Universitário no ISCSP;

Francisco Madelino – Professor Universitário de Economia no ISCTE;

João Sequeira – Jurista e ex-deputado;

Salomé Rafael – Presidente do NERSANT.

Pelas 18:00 o candidato António Gameiro apresenta a moção “Juntos para Ganhar 2013”.










quinta-feira, 10 de maio de 2012

Intervenção PS no 38.° aniversário do 25 de Abril em Alcanena


Anabela Constantino
Secretariado PS Alcanena

Hoje estamos a comemorar o trigésimo oitavo aniversário de um acontecimento que ficará para sempre marcado na nossa história e na nossa memória.

Estar a comemorar o 25 de Abril, significa actualizar, tornar presente os ideais de Abril, significa reconhecer e agradecer a todos os que livremente decidiram pôr em causa a sua liberdade, a sua vida e da sua família para nos devolverem um dos mais nobres valores da vida humana a … liberdade.

Lembrar Abril é ter em mente os conceitos de liberdade, verdade e desenvolvimento. Conceitos simples e por vezes gastos, mas essenciais à democracia e à sã convivência dos cidadãos.

Evocar Abril é lançar esperança e abrir caminho para novas vontades, assentes nestes três pilares, mas onde o cidadão é, e terá de ser sempre, o centro das preocupações.
Hoje, em Portugal, vivemos em democracia e em liberdade, porque um punhado de militares no dia 25 de Abril de 1974, libertou o nosso país da ditadura restituindo aos portugueses o sonho de um futuro mais democrata.

A liberdade, como todos sabemos, constitui um pilar essencial da democracia.

Os valores fundamentais da democracia são os que se referem aos direitos individuais à vida, à liberdade e à prosperidade; ao respeito pelo bem comum, à igualdade de oportunidades, à equidade na justiça e à qualidade de vida.

O interesse por questões de natureza política é essencial para que os cidadãos possam escolher de forma fundamentada as diferentes opções e projectos que lhe são apresentados pelos agentes políticos, tanto nos actos eleitorais, como na gestão de assuntos de carácter público.

Por esta razão, é crucial para a qualidade da nossa Democracia que todos os cidadãos, sem excepção, participem de forma activa tanto na discussão como na decisão de assuntos relacionados com o bem comum, no seio da sua família, em associações da sociedade civil, em organizações politicas ou em qualquer outro local adequado para tal.

O poder local, é hoje um marco fundamental da nossa democracia, por isso é necessário que ele seja exercido com transparência e independência, tratando todos por igual, esta foi uma das razões pelas quais o capitão Salgueiro Maia e seus camaradas arriscaram a vida e afastaram a ditadura do nosso país, que permanecia à 48 anos.

A liberdade só por si é um conceito vago e abstracto, só é materializável se houver autonomia económica, por isso é necessário o empenho de todos, para que consigamos o desenvolvimento económico necessário do concelho.

Com a humildade de quem, como nós, usufruiu, na maior parte da sua vida de condições de liberdade política, curvamo-nos, perante o testemunho dos que, estando ou não presentes, por essa liberdade lutaram. O nosso papel é continuar a lutar e manter vivos os ideais de Abril.

Não nos esqueçamos porém, que a liberdade significa responsabilidade e que a liberdade que cada um de nós usufrui, termina quando começa a do outro.

Neste dia histórico, nunca é demais lembrar o papel do poder local no desenvolvimento do país em geral, do nosso concelho em particular e do contributo do Partido Socialista para esse desenvolvimento.


Eu, fazendo parte desta força política sei que em Alcanena, o Partido Socialista está a dar o seu melhor para ultrapassar as dificuldades, para procurar melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, não se acomoda e por isso, reforça permanentemente o seu empenhamento e o seu esforço, introduzindo cada vez mais exigência naquilo que faz.

Nós, todos somos fiéis depositários desta herança, a tão desejada liberdade. Cabe-nos, portanto, continuar a invocar e a defender os nossos ideais até às últimas consequências e contribuir diariamente para o seu aperfeiçoamento.

Porque nunca é demais recordar, a liberdade, como sabemos, não nasce connosco – CONQUISTA-SE E DEFENDE-SE!

VIVA A LIBERDADE!
VIVA A CIDADANIA!
VIVA ALCANENA!
25 DE ABRIL SEMPRE!